sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Muito a dizer (e sentir)

Zero-Sete - ainda?! - foi minha primeira reação...

Quinta feira... - como pode?

Ah, agora lembro, são palavras antigas... mas que ressoam "ainda" nos seus ouvidos...

O jardim florido quase se torna um mini-labirinto, pois tão profundamente eu me sinto pleno (reforçando as já fortes sensações) e mesmo assim se diz confusa sobre se é ou não! Se eu sou totalmente, o que falta? Por que de uma forma involuntária seguras meu rosto contra minha vontade e faz-me olhar o que já não me interessa? Por que cristalizar a percepção de um "passado-presente", quando os passos do aqui e agora já avançaram tanto, deixando para trás as poeiras movediças e sem destino? Deixe-me contar-lhe, quero de mim a maior emoção da alma, passional, espontaneo e exponencial, mas meu interior permanece prático e estratégico - destino? Desde pequeno penso em termos de estratégia. Crescendo, descobri que muitas vezes a melhor estratégia era simplesmente ser e se deixar levar. Mas isso não me impediu nem impede de buscar praticidade e alguma objetividade na vida, analisá-la. Quero sentido! Quero uma lógica, mesmo que não racional, uma lógica emocional, que seja... Meus passados tiveram imensa razão de ser nas lições, experiências e aprendizados... mas após isso, são lembranças... não retornos... não há retornos nessa trilha... Não há. Procuro viver o presente com a maior intensidade possível, mas ele ganha ainda mais sabor e prazer quando se pode antever algum destino em tudo, alguma intuição deliciosa de abraços amanhã, sentir que o nosso hoje é também um passo para vivermos os planos de amanhã. Pela primeira vez compartilho meus planos (tantos planos) sem aquela voz interior me cochichando que na verdade estes planos são só meus e somente eu os realizarei. Posso abrir meus sonhos aos teus olhos sabendo que podes realmente vê-los como uma fotografia, e não uma aquarela disforme e sem expressão...

Falso brilho?... por Deus... então sou eu todo falso e não sabia, e assim, tão falso aos teus olhos, mato-me por não ter valor nem para mim... falso brilho? (gostaria que fosse claro a invalidade dessas palavras... mas não deixaste claro...)... me sinto quase injustiçado... desmerecido...

Bem, como/se continuas não me achando - logo eu, que tanto pensei que estivesse me achado em ti, deixo meu endereço para vires me ver:

Rua das Macieiras Sensoriais, nº0511, bairro do Abraço-perfeito, cidade das noites-brancas-de-prazer, país do encontro-de-duas-vidas-em-uma...