quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Chama e Flor

Cultivo

Penso em todos os meus sonhos
Planto mais alguns, cultivo os maduros,
Lembro do presente, da água, do adubo,
Trabalho duro para germinar triunfante
O broto inocente das sementes.

Atento, ouço meu peito arfante.
Lá surgem meus mundos latentes,
Dentro, um coração matriz
E espalhadas por todo corpo, raízes.

Captam dos poros, sensações felizes
Dos abraços que dei, dos poemas que fiz,
Sentimentos que transbordam pele afora
Mas que nasceram no lado esquerdo
Do meu peito.

Tudo que minha alma imagina
Meu amor sente, expande, adora.
E o maior cultivo da minha vida
É meu grande amor por esta menina.

Um comentário:

J. C disse...

Forte poesia enraizada no peito, na vontade de desabrochar de lá para o mundo, o amor e a beleza. Belos poemas :)
É sempre muito bom seus textos! ;)
:*