Escafandros abertos no hiperespaço
desejos livre-pensantes superexplorados
calmas maníacas e sem palavras
espelhos vagantes pelo estreito da estrada
indivíduo coletivamente isolado
cansamos de tudo que nos foi roubado
e agora é a dor do final deste espetáculo falsificado
não sei o que faz da existência algo tão documentado
mas eu queria ser assim muito mais desapegado
esquecer de mim no próprio esquecimento
começar zerado cada quadro branco do presente
pintar os extremos no interior da alegria
desfigurando qualquer semelhança com o passado
explorar o inconsciente com olhos vendados
explodir a cada instante a alvorada do universo...
sexta-feira, 9 de abril de 2010
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