Sou fonte da vida, do calor cardíaco,
nutrindo com meu seio suas veias
Mas sou calor extremo, deserto, aridez,
empurrando a vida ao limite
Carrego nas costas a responsabilidade imensa
por tudo de bom e de ruim
Derreto a rocha e sustento florestas...
sou amor e sou guerra
Desculpe, fiz meu melhor, faço, farei...
Me perdoe por lhe ter feito isso, errei
Porque amei o máximo que pude... chorei
Diante dos ódios que provoquei
E perdi a minha grande realização, você
Eu vivi por você, me doei
Fiz da minha vida a sua
Sacrifício que só eu faria,
Sozinha...
Não tinha mais ninguém, fugiram
A ajuda que tive, confirmo,
Mas em última instância, assumindo o erro
Só eu restei
Só eu fiquei
Para suportar a pedra
Que atiraste
Em mim...
Te protegi, eu sei
Te coloquei no meu peito e que me fizessem mal
Não a você...
Tentei por tudo em ordem
Julguei o melhor caminho
Exigi e ensinei minha forma
De andar e viver seguro
Para que não te pusesses em perigo
Não poderia te ver em perigo
Aonde fosses, iria contigo
Não te deixaria sozinho...
E assim, te apertei
Contra mim...
Contra mim fostes
E lutamos... quando
eu só queria te ver feliz
E isso te fazia infeliz...
Agora, prossigo
Sentindo o vazio
Que ficou sem você
Como um coração perdido
Dentro de mim
Um desgosto extenso, desolação
E hoje tento reparar o feito
Guardando as tuas pegadas
E te amando como pela segunda vez
Uma música - Sorry Son - The Cranberries
segunda-feira, 21 de março de 2011
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