segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pulando...


Sem ânimo para respirar... Não há sentido em levantar pela manhã.
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As vontades são um amontoado de pesos mortos... Todo o esforço é inútil... As pessoas estão mortas... gostaria que morressem novamente.
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Só eu e ela, mais ninguém... uma ilha deserta, meu espírito...
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Chovendo gotas pesadas, guarda-chuvas fugidios...
O inverno é a estação permanente, com ligeiros raios de sol aos sábados e domingos
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A fuga e a destruição é o que se chama sensatez
Razoável seria o Apocalipse...
O bom senso nos indica o suicídio...
A inteligência sugere algo coletivo...
E involuntário... e acíclico...
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A paz é a inexistência... a combustão eterna do sol...
A alegria é a ausência da loucura...
Realização é a instabilidade da queda livre
Desintegrando e desesperando
Pare de acreditar no amanhã
Pura ficção não escrita por você....
Pare de aceitar!
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A vida é um oceano e eu sou um quebra-mar...

Um comentário:

Samis disse...

=(
por isso as segundas são o paradoxo do desejo e da impotência

se hoje nadei conta a corrente
queria me deixar levar
ver de perto
o mar em cada um

sou pouco demais pra tudo
e nada vale sem encontro