A escuridão do quarto é uma delícia e nada além da tua pele para me aquecer do friozinho do ar-condicionado. Enquanto a gente foge da tarde que se vai, enquanto a noite é uma janela fechada e a saudade se espanta e voa para longe, quando a presença afugenta a apreensão e a tensão, anuncia o tesão, a pressão das pernas, o sabor da nudez, da blusa branca invisível e irresistível ao beijo, dos suaves sons do prazer... Um violão baixinho brinda o abraço de amor, balançando olhos peito adentro...
Quando bate aquela saudade - Rubel...
Eiko Ojala - imagem
sábado, 7 de junho de 2014
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