segunda-feira, 29 de julho de 2013
perdido
"Nada se perde, tudo se transforma"... essa frase não é de ninguém, porque ela antecede qualquer autoria... não é uma ideia, um ponto de vista ou opinião... simplesmente é... tudo se transforma... nada está parado, fixo... nem a memória... a lembrança... o passado... o que passou, segue passando, segue existindo, reexistindo, sendo reexistido em nosso espírito/mente/fluxo que vê e revê tudo de uma forma diferente da última vez...
Como folhas caídas de outono ou de velhice ou de gravidade, olhamos pro mundo e ele insiste em nos remeter a outros tempos existidos noutros mundos que pra nós já foi... E aí escrevemos com imagens invisíveis e sons inaudíveis e palavras ininteligíveis histórias, contos, curtas e longas mágicosinúteis, quadros desimpressionistas, sonetos inexistencialistas...
Somos matéria prima argila fresca de universo inteiro: Tudo que foi será tudo que é mudou ontem chega logo amanhã esqueci de mim... O silêncio conversa comigo sobre quem me nega a voz. O ânimo esquenta na chaleira com hortelã e erva doce e açúcar demerara, que é bom para dormir. Dormir é bom para acordar, caminhar naquele caminho que intuitivamente está diante de nós... Existindo a expressão de nós... expressando a existência de si/tu...
Não precisa ter sentido pra ser bonito... mas ao soltar a direção deixamos a vida escolher...
Uma música - O menino - Pélico
E para contradizer proparadoxalmente - Não vou te deixar - Pélico - outra música
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