Reflexões, teorias e vivências sobre compreensões afetivas, contatos e
relações
Eu poderia me apaixonar por você. Tenho clareza de
que o que sinto tem esse potencial. Contudo, hoje tenho uma relação com
meus sentimentos de muita consciência e um mínimo de autodeterminação ou ao
menos buscado tal estado de ser/estar.
Estabeleci, ao longo dos anos e das teorias e práticas de gestão emocional e sentimental, compreensões e distinções entre os diferentes estados de ser e sentir que contribuem para um convívio mais harmônico e saudável com os diferentes calores e frios que nos habitam.
Hoje procuro distinguir melhor a atração ou distância física, o bem ou mal estar na presença/ausência, a afinidade ou não na conversa, o desejo ou repulsão, o tesão ou o aleatório, as ilusões e intenções, o carinho afetivo/efetivo ou a simples simpatia, a sensação de abandono ou indiferença, a vontade de ver e rever, a abstração fabular de ilusões, o significativo estabelecer de laços, vínculos, considerações e autoresponsabilidades, a dissimulação, a percepção atenta do que de fato acontece, de que tipo de relação se estabelece a partir de ambos os movimentos, meus e teus, até onde eu vou, até onde você vai, onde chegamos e podemos/queremos chegar ou aparentemente/supostamente de fato chegamos.
Tento perceber e compreender profundamente cada um desses elementos. De modo a interpretar os sentidos e gestos, caminhos e emoções, vontades e ânsias e encaminhar os devidos cuidados e gestões, ações e reações, proximidades e distâncias, insistências ou desistências.
Busco me situar nas fases lunares e solares do contato e da relação humana. Entender as diferenças ou distinções entre contato e relação. O que são? O simples aproximar, tocar, de leve, tocar um pouco mais, ainda que por pouco, um chegar inicial, potencial, primeiro sentirentender os desejos, conhecimentos mútuos, trocas e partilhas, movimentos de cuidado e atenção ou a falta ou não manifestação disso tudo... Aprofundado o contato, uma meia dúzia de raízes se firmaram entre os quereres ou estares? Ou o ímpeto inicial de descoberta e exploração desfez-se e virou fumaça?
Em dado momento tem-se a sensação/percepção/compreensão de que já não mais um simples contato, mais uma relação? Relação no sentido/propósito de um convívio mais constante, uma vontade mútua mais dedicada, um cuidado e atenção mais substancial, uma afetividade mais efetiva, um tesão aprimorado, delicado, detalhado, intensificado, o cotidiano partilhado, a rotina acompanhada, o desenrolar dos fatos e ideias e sonhos de alguma forma dividido e dialogado.
Viver e seguir sentindo e jogando, se jogando e se sentindo, se cuidando e se possibilitando, potencializando e respeitando, sonhando e reconhecendo, desiludindo e transcendendo, materializando e realizando, chegando e/ou partindo, querendo ou desistindo, alcançando ou cansando, criando, inventando, esquecendo, curando, loucurando, tesando, dançando, encantando, se encantando, amando, apaixonando, sentindo sempre o chão e o céu, a calma e a chama.
Elusive - Lianne La Havas - ecoando em mim...
Estabeleci, ao longo dos anos e das teorias e práticas de gestão emocional e sentimental, compreensões e distinções entre os diferentes estados de ser e sentir que contribuem para um convívio mais harmônico e saudável com os diferentes calores e frios que nos habitam.
Hoje procuro distinguir melhor a atração ou distância física, o bem ou mal estar na presença/ausência, a afinidade ou não na conversa, o desejo ou repulsão, o tesão ou o aleatório, as ilusões e intenções, o carinho afetivo/efetivo ou a simples simpatia, a sensação de abandono ou indiferença, a vontade de ver e rever, a abstração fabular de ilusões, o significativo estabelecer de laços, vínculos, considerações e autoresponsabilidades, a dissimulação, a percepção atenta do que de fato acontece, de que tipo de relação se estabelece a partir de ambos os movimentos, meus e teus, até onde eu vou, até onde você vai, onde chegamos e podemos/queremos chegar ou aparentemente/supostamente de fato chegamos.
Tento perceber e compreender profundamente cada um desses elementos. De modo a interpretar os sentidos e gestos, caminhos e emoções, vontades e ânsias e encaminhar os devidos cuidados e gestões, ações e reações, proximidades e distâncias, insistências ou desistências.
Busco me situar nas fases lunares e solares do contato e da relação humana. Entender as diferenças ou distinções entre contato e relação. O que são? O simples aproximar, tocar, de leve, tocar um pouco mais, ainda que por pouco, um chegar inicial, potencial, primeiro sentirentender os desejos, conhecimentos mútuos, trocas e partilhas, movimentos de cuidado e atenção ou a falta ou não manifestação disso tudo... Aprofundado o contato, uma meia dúzia de raízes se firmaram entre os quereres ou estares? Ou o ímpeto inicial de descoberta e exploração desfez-se e virou fumaça?
Em dado momento tem-se a sensação/percepção/compreensão de que já não mais um simples contato, mais uma relação? Relação no sentido/propósito de um convívio mais constante, uma vontade mútua mais dedicada, um cuidado e atenção mais substancial, uma afetividade mais efetiva, um tesão aprimorado, delicado, detalhado, intensificado, o cotidiano partilhado, a rotina acompanhada, o desenrolar dos fatos e ideias e sonhos de alguma forma dividido e dialogado.
Viver e seguir sentindo e jogando, se jogando e se sentindo, se cuidando e se possibilitando, potencializando e respeitando, sonhando e reconhecendo, desiludindo e transcendendo, materializando e realizando, chegando e/ou partindo, querendo ou desistindo, alcançando ou cansando, criando, inventando, esquecendo, curando, loucurando, tesando, dançando, encantando, se encantando, amando, apaixonando, sentindo sempre o chão e o céu, a calma e a chama.
Elusive - Lianne La Havas - ecoando em mim...
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