sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Desa(mar)
Não deu tempo. A vida é assim. Às vezes demasiada fugaz. Qual a diferença da vida para o sonho? De repente acordamos e o sonho acabou... foi apenas um sonho? Foi real? O que importa? Descartável... insignificante. Do alto da montanha, o vento leva e se desfaz. O sorvete derreteu, a maré baixou, os pássaros migraram para o norte. A brisa fria arrepia a pele acostumada com o frio. A Natureza ensina a passagem dos ciclos. Solstício de Verão com algumas geadas. O brilho do sol se apaga nos olhos, o universo é o negro infinito, afinal. Sentimentos nos afastam, medos, estranhamentos, incompreensões, vontades de controle, os ventos que tocam as bocas incomodam. Não importa. Repentinamente a cura, a dor, a paz, o fim, as folhas, as cinzas. A aventura tem quedas e cavernas. Quem tem coragem de entrar? Quem pode resistir? Viver é liberdade, ainda que hajam tantos arames farpados e correntes pela vida. Escravidão é o medo, o impedimento, é o que nos segura, não nos deixa viver, nos retém, nos limita, nos afasta do Amor que brota, que surge espontaneamente, que cresce no peito... escravidão é não amar, fugir do amor, ter medo...
Gratidão Vida pela oportunidade de vivê-la.
Não há dor que não passa - Assuma - Castello Branco
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