segunda-feira, 29 de junho de 2009

Escrevo poemas para o céu...


Qual a sensação de a tudo sentir?
Cada molécula do corpo que pulsa nas extremidades e nos interiores...
Cada sibilar de vidas multicores incomuns e espontâneas
Depois de certa super sensibilização dos sentimentos
Estou assim, extremamente sensível...
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E minha respiração me dá um novo fôlego
Para respirar as lembranças dos últimos dias
Transbordantes de saudades e emoções sutis e delíciosas
Ai, como eu queria estar contigo agora
Bebendo da mágica da tua vida
Deixando derramar-se no meu corpo a beleza que és
Queria, sim, estar em um mundo
Onde a relva e o orvalho e a seda e as mãos unidas fossem as únicas existências
Só por um instante eterno...
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Que relance por minha janela
Paralelamente ao universo
Voando um passarinho negro
Que leva consigo meus olhos inteiros...
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Hoje meu sono será em lugar diferente
Deitado sob o vento ante a canção do poente
Ontem me deitei na candura da tarde
Amanhã o sol irá brilhar na beira de minha saudade
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Queria caminhar velozmente até as portas de tua mente
E encontrar-lhe lá dentro como uma princesa de lilás
Onde eu estaria, na minha alma de sonho?...
Ou nos meus olhos brilhando como a água sob a luz?
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Meus cabelos se arredondam nos caminhos que para ti conduzem
Não existem versos para encontrar a verdade deste momento
Mas estou aqui na madrugada a esperar sua chegada
Em um para sempre que sempre será.

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