segunda-feira, 29 de junho de 2009

Meu alimento


Se eu sou uma bagunça
A bagunça faz parte de mim
Se as idéias se confundem
Sou totalmente uma confusão de tudo que o amor conhece
Desordenadamente norteado pelo início do fim
Finalmente iniciado na caminhada da vida
Indiferente aos buracos e aos suores que pingam
Inconsequente quanto às mazelas que se autoprocriam
Vou cambeleando na ginga do cigano
Que outrora eu posso já ter conhecido
É saudável ignorar as inconstâncias do destino?...
É seguro dar sentido ao insignificante milésimo de segundo?...
Por que as minhas lembranças não passam na parede
Como o filme mais incrível que eu jamais verei novamente?
Que insânia recriar a criação dos nossos desejos em momentos inteiramente
novos
No final, o início se repete inteiramente novo
E serei seduzido como um menino que acabou de nascer
E viu pela primeira vez a beleza de viver.


Pontos finais estão em extinção, restará somente o último deles...