Montanhas em degelo nos extremos desesperos
Sobe o sol da alvorada de cada nova palavra
Que brota com o orvalho frio na manhã clara
Enquanto a relva se entrelaça n´um casal de garças
D´um branco-gelo maior que o céu imenso
Transparecendo o brilho de suas asas...
O calor descobre a paisagem em cálido insenso
Aromas de terra e vida erguem-se ao vento
Cantos finos araucanos das esguias aves austrais
Espriguiçam o continente de poderosas cordilheiras
O sangue é a seiva das florestas de sem fim
O mar dança na praia sua celebração de paz
Em cada manhã o sol surge belo e pacífico
Não olvidando, porém, de seu vigor mítico
O ar salgado cristaliza os amores
N´uma eterna e cintilante multidão de flores
Estações de macieiras pintam o mundo de vermelho
Percorrem trens maciços pelos braços latinos
Conquistam a liberdade em honra ao sangue índio.
terça-feira, 30 de março de 2010
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2 comentários:
nunca tinha visto um poema teu... iteressante!
sangue índio... que lindo
e essencia?
te escrevi um e-mail
=*
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