Amor...
"Te amo como quem não teme", como quem não teima em apegar-se a sombras (de amanhãs, de certezas, de seguranças); Te amo pois reconheço como és única, como és viva, como se moves pelo mundo e por si mesma numa dança que é a tua beleza; Te amo porque te quero livre, sem nada que te impeças, te limites, te restrinjas o amor, pois que o amor é tudo, é mais, é mar que nenhuma praia contém, que avança, desfaz dunas, recria paisagens e submerge no infinito profundo; Te amo porque te amo, um amor que lhe dou e que é seu, que não posso reter em mim, pois é mais do que eu e me faz sempre mais... é seu, não como uma posse, mas como um presente, um encanto, um mistério que transcende nossa compreensão e nossa sensação... Amor líquido que nutre, mas ninguém segura, refresca e vai com o vento... Amor que alimenta agora e que confia na abundância da vida a cada agora... Que confia no movimento que está sendo, que ama a si, que ama a tudo, que resplandece e brilha...
O diálogo profundo e sincero entre os corpos, na sua linguagem própria, em seus sonhos de corpo e caminhos de corpo; E o diálogo profundo e sincero entre consciências, eus, que se sentem e buscam conhecer atentamente, que se deixam transparecer, que se permitem conhecer, que se conhecem pelos olhos e sentidos do outro, reciprocamente... Essas duas vivências tornam uma relação mais, além... Quando se sente isso com alguém ou alguéns, pode-se construir mundos, pode-se realizar o sonho, pode-se viver a vida mais...
Que o medo não impeça o amor nunca, que a vontade de estar junto supere tudo que reprime, que quanto mais amemos, mais amor tenhamos para dar...
domingo, 6 de abril de 2014
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