segunda-feira, 21 de maio de 2012

des-ser

Do que se pode ter medo?
Se não existe segurança, como existir a insegurança?

Segurar-se pra quê?
Privar-se pra quê?
Poupar-se pra quê?

Se só existe o viver em mudança
Dê vazão aos interiores
Vague...
Seja a folha boaiando de volta ao mar ou à terra...

Se teu impulso é criar, querer, cuidar
Faça...
Não se preocupe com os resultados
Cabe à vida as realizações
Nós somos atores na infinita realização
Atores no improviso,
Sem texto nem rubrica
Cuja direção está dentro
de tudo

Existem todas as direções
Sem certo ou errado
Toda escolha tem seus prazeres e aprendizados
Não se preocupe em escolher
Não se pode não-escolher
Se deixe escolher...
Se deixe...

(Escrevemos não o que somos, mas o que queremos ser)

20/05/12

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