Como a baixa e a alta pressão movimentam o ar e geram os ventos, essa dicotomia ocilante revolve os ânimos e espíritos contidos no peito, içando as velas de algodão, veias, desejos e emoções... angústias relampejando e se resolvendo n´um piscar de olhos como uma nuvem cinza bipolar que tão logo chega, logo se esvai... acontece que ele está permeado d´um espírito um tanto autodestrutivo e um tanto sedendo por desconhecido... enquanto âncoras intelectuais o fazem refletir e pensar melhor sobre os amanhãs... parte de si não quer nem depois nem amanhã, quer queimar todo o querosene intestinal, a gordura viceral, o carvão venoso, tudo que em si for inflamável para obter o maior brilho que for capaz, em alguns segundos, meses ou anos e fim. Terá valido a pena pôr-se nessa empreitada alucinante e causticante, descobrindo o que há de melhor e pior em si... melhor do que lentamente deixar-se apagar em chama baixa, opaca, fosca, tosca... intensidade imprevisível... o melhor e o pior, a dádiva e o desastre... opostos atraentes... ou conflitantes... mordem-se e invejam-se ao menor sinal de fraqueza ou inquietação do hospedeiro destes sentimentos ou pensamentos...
Uma vontade de depojar-se de tudo quanto houver a se perder e pôr-se inteiramente livre... n´uma caminhada também tão somente pessoal, pingando isoladamente por incontáveis vidas, uma recordação feliz na memória de muitos, mas concretamente, muito mais um vapor efêmero do que uma força de transformação... a faísca que ilumina a fotografia mas que logo após apaga-se na escuridão... deixar-se cair na escuridão...
Sim, o dia inteiro quero vagar e criar e amar e ser... por que estar preso n´um casulo de paredes burocráticas? Por quanto tempo? A que preço? Libertar-se...
Contigo hemos de quebrar e ruir o que não convir e descobrir o que há e embelezar o porvir e transfigurar e catalizar a luz que transborda, derramar, expandir... juntos... nós...
a que me dá forças e paz
Uma vontade de depojar-se de tudo quanto houver a se perder e pôr-se inteiramente livre... n´uma caminhada também tão somente pessoal, pingando isoladamente por incontáveis vidas, uma recordação feliz na memória de muitos, mas concretamente, muito mais um vapor efêmero do que uma força de transformação... a faísca que ilumina a fotografia mas que logo após apaga-se na escuridão... deixar-se cair na escuridão...
Sim, o dia inteiro quero vagar e criar e amar e ser... por que estar preso n´um casulo de paredes burocráticas? Por quanto tempo? A que preço? Libertar-se...
Contigo hemos de quebrar e ruir o que não convir e descobrir o que há e embelezar o porvir e transfigurar e catalizar a luz que transborda, derramar, expandir... juntos... nós...
a que me dá forças e paz
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