quinta-feira, 10 de outubro de 2013
menos
Cada encontro suscita tantas emoções, tantas mudanças, reviravoltas, que urgem escreverem-se, entenderem-se, acalmarem-se nas palavras que possam ser re(gistradas)/digeridas...
Não um pêndulo, não uma roda gigante, não um balanço, mas uma trilha com escaladas e quedas, descidas, vales, ladeiras... bruscas, abruptas, que causam rupturas e rachaduras em si, no suporte mais firme da decisão, na estabilidade mais tenaz da escolha...
E às vezes parece uma dança solo... às vezes parece uma velha história não-escrita, ou escrita e não vivida... ou simplesmente uma loucurazita de um momento de dois ou meio...
Nas muitas estações que nunca se repetem, mas são sempre outras, desdobrando-se, despindo-se, inventando-se, são muitas, insones, eufóricas e disfóricas, criativas e suicidas, descubro mais uma: o inverno da pele, a nevasca do afeto, o tremor da falta de toque... cada estação enlouquecida num universo desequilibrado, em que só os desequilíbrios cantam, ora suavemente, ora estridentes e ensurdecedores...
Nota: amostra 101.013,19 - o tato continua ausente...
Si tard - Ludivine Sagnier - trilha de Les Chansons d´amour
Mariana Caldas: imagem
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