terça-feira, 21 de julho de 2009

Deitado...


E até minha saudade por ti
Que está longe, há 11 horas daqui
11 dias - pedaços de ausência
11 dias preenchidos por um desejo incontrolável
11 dias de 11 mil abraçados não seus
11 dias de destinos impossíveis
11 dias...

até esta minha saudade eu não sei o que é...

Agora o que quero é agosto.

Não sei como viver
Só vivo...

Não sei pra onde andar,
Só ando
Sempre nesta direção...
Esse cheiro,
Essa sensação...

Os teus sonhos nebulosos chegam em mim
E eu não sei como sair deles...

Como olhar pra´queles olhos
Sem estremecer
Ou sentir aquele corpo
Ou esse sorriso...
Como?

Tempo, tempo que se arrasta
Levante e venha até mim
E aponte com esses dedos ágeis
Tempo que desconhece a dor
A trilha, a pista, o fio da meada
Para encontrar
o que for...
(Nada)

Agosto
no teu rosto.

Um comentário:

Fernandes disse...

Agosto
sem meu rosto...