METADE
(...)
Que a morte de tudo em que acredito
(...)
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
(...)Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
(...)Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
(...)
Oswaldo Montenegro
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