terça-feira, 7 de julho de 2009

Minhas palavras não dizem nada...


Perdoe por este tempo de chuva fechada
Perdoe por esta neblina que cega a minha alma
Perdoe pela tristeza que não abandonou meu esqueleto
Perdoe pelas águas que de ti verteram
Perdoe pelo frio que em ti cresceu
Perdoe pela solidão que contigo compartilhei
Perdoe pelo presente onde não posso estar
Perdoe pelo futuro próximo onde não sei onde estarei
Perdoe pelo futuro médio onde estarei te procurando novamente
Perdoe pelo futuro (não sei) e espero que me vejas novamente...
Perdoe, perdoe, perdoe...

Perdão.
Se me perdoares, eu ainda estarei vivo...
Se não, não haverá mais nada...

São instantes de que não preciso
Mas que ainda assim se imponhem a mim mesmo
Estes momentos atrozes e desesperados
Esses dessabores que mancham a alegria
Esses cacos de partidas espalhados pela vida
A espera dos reencontros (morram as despedidas)
...

Um comentário:

Fernandes disse...

estou preocupada...