-Amor- (in)condicional?
Soa como o ideal
O maior, o infinito
O que é?
Como amar incondicionalmente?
Sem condições?
E o que significa?...
Independentemente?
De quê?...
Uma só vez na vida
Passei por algo assim
Ruína de referenciais, idéias, conceitos...
Viraram pedras miúdas espalhadas pelo chão
Por onde eu caminho arrastando os pés...
Mas naquela época foi uma
Indescritível desilusão
Que despedaçou o que eu era...
Não sobrou nem porta, nem janela
Nem parede ou clarabóia de mim...
Agora, quando as paredes desapareceram
novamente
Deixando-me ao ar livre de mim
ou sem mim
o efeito foi muito
mais profundo...
Onde está o farol
que guia ante as pedras?...
Sinto-me de tal forma
diante da séria possibilidade (ou fato)
de enfrentar toda e qualquer pedra
sem proteção... (de coração)
De fato, já enfrentei rochedos
Rasguei-me neles,
Rasguei-me nas risadas cortantes de arenito,
Nas brincadeiras asquerosas de pedra vulcânica
Na solidão gélida de quartzo...
Sim, descobri...
Não sou infalível...
(sério?)
É, parece difícil de acreditar
Mas eu acreditava demasiado em mim...
O que resta, então?...
E o que é o amor?...
Antes acreditava demais,
Eu exigia demais...
E assim, apegava-me e sofria...
por outrem... (dependência)
De duas formas isso mudou
Primeiro que perdi o direito
de exigir... se eu mesmo não consigo.
Se eu tenho fraquezas, como exigir fortalezas?...
Depois que senti como as escolhas de alguém
Podem doer em mim, dilacerar-me, quebrar-me...
Naquela noite e antes disso
Eu cauterizei... tantos sentimentos
Primeiro por sentir ir embora
Quando ia ter com aquelas pessoas
suas amigas...
Me doia tanto...
Mas depois eu tentei resolver
Passei uma madrugada a conversar
Na época pensei - pronto!
Mas nada mudou...
E pouco depois, eu parei de me importar...
E agora essa madrugada, em que fiquei...
só ouvindo, só... sozinho... buscando dores para abafar
E eu pensava "por quê?"...
E eu sabia, eu sabia...
Mas doia e doia...
E eu não queria
E pedia
Soa como o ideal
O maior, o infinito
O que é?
Como amar incondicionalmente?
Sem condições?
E o que significa?...
Independentemente?
De quê?...
Uma só vez na vida
Passei por algo assim
Ruína de referenciais, idéias, conceitos...
Viraram pedras miúdas espalhadas pelo chão
Por onde eu caminho arrastando os pés...
Mas naquela época foi uma
Indescritível desilusão
Que despedaçou o que eu era...
Não sobrou nem porta, nem janela
Nem parede ou clarabóia de mim...
Agora, quando as paredes desapareceram
novamente
Deixando-me ao ar livre de mim
ou sem mim
o efeito foi muito
mais profundo...
Onde está o farol
que guia ante as pedras?...
Sinto-me de tal forma
diante da séria possibilidade (ou fato)
de enfrentar toda e qualquer pedra
sem proteção... (de coração)
De fato, já enfrentei rochedos
Rasguei-me neles,
Rasguei-me nas risadas cortantes de arenito,
Nas brincadeiras asquerosas de pedra vulcânica
Na solidão gélida de quartzo...
Sim, descobri...
Não sou infalível...
(sério?)
É, parece difícil de acreditar
Mas eu acreditava demasiado em mim...
O que resta, então?...
E o que é o amor?...
Antes acreditava demais,
Eu exigia demais...
E assim, apegava-me e sofria...
por outrem... (dependência)
De duas formas isso mudou
Primeiro que perdi o direito
de exigir... se eu mesmo não consigo.
Se eu tenho fraquezas, como exigir fortalezas?...
Depois que senti como as escolhas de alguém
Podem doer em mim, dilacerar-me, quebrar-me...
Naquela noite e antes disso
Eu cauterizei... tantos sentimentos
Primeiro por sentir ir embora
Quando ia ter com aquelas pessoas
suas amigas...
Me doia tanto...
Mas depois eu tentei resolver
Passei uma madrugada a conversar
Na época pensei - pronto!
Mas nada mudou...
E pouco depois, eu parei de me importar...
E agora essa madrugada, em que fiquei...
só ouvindo, só... sozinho... buscando dores para abafar
E eu pensava "por quê?"...
E eu sabia, eu sabia...
Mas doia e doia...
E eu não queria
E pedia
"páre"...
E não, e cada segundo arrastado...
Até acabar.
E depois, na alvorada
Fiquei lá, a derramar-me
E revivendo e pensando
E transbordando e esfriando...
Até que parei de me importar...
Sim, sim...
Voltei.
Voltei porque ela estava lá...
E não conseguia não sentir
Tão perto.
Mas depois, senti-me estranho
Porque sumiram minhas entranhas de sensações
E me senti de certa forma
Tão bem... sozinho
Sem precisar
Estar (com ninguém?)
Foi assim...
Uma mistura de vazio
Com meu eu inteiro
Lógico que eu tentei me sentir mal
Porque queria sentir, queria
...
Bem, volto a sentir
Graças!
...
Caminhando sobre o sol
Pensava...
Não sentia calor
Só pensava...
Refletia...
Bem,
O que é o amor?...
E a confiança, tão fundamental?...
Amor incondicional é amor
Que não se importa, apenas ama?
Não exatamente...
É um importar-se sem julgamentos
Sim, existem escolhas e pedidos
Mas, a compreensão
é maior, maior...
É um importar-se sem condições...
Importa-se indefinidamente, sem imposições
E para não impor, não pode sofrer das coisas não impostas
É preciso estar maior
E mais, é reconhecer, verdadeiramente
Que não é possível impor...
Que as transformações se façam
Através do amor...
Dói, dói muito
E nem mesmo cheguei lá...
Simplesmente minha alma
Sabe que não tem mais direito
Ah, sentia-me tanto no direito
Mas eu ainda sinto tanto
Por fazer sofrer quem eu amo
E a razão, para onde vai?...
Bem... pobre razão...
Há anos que em mim
tento diminuir
tal direção
Deixar afogar
Tudo que há
em emoção...
Eu sei, eu sei...
Não faz, não precisa fazer sentido...
É o que é...
Ela sempre estará comigo
Mas eu preciso ir...
Nem mesmo sei dizer
Por quê...
Vou sentir tanta falta
Vou chamar-me saudade
Vai doer-me a alma
Vou sofrer até tarde
Mas vou...
Não sei, não sei
Que amor terei
Quem serei...
Para onde irei...
E os planos cristalinos?
Ficarão aguardando
O momento de serem
vividos os danos...
Aprendendo, aprendendo
Não sei o que aprender
Só sei que a cada dor
Será maior o amor...
E não tem fim
Esse poema
Poderia a noite inteira escrever...
Mas vou-me, termino
Para que possas ler.
E não, e cada segundo arrastado...
Até acabar.
E depois, na alvorada
Fiquei lá, a derramar-me
E revivendo e pensando
E transbordando e esfriando...
Até que parei de me importar...
Sim, sim...
Voltei.
Voltei porque ela estava lá...
E não conseguia não sentir
Tão perto.
Mas depois, senti-me estranho
Porque sumiram minhas entranhas de sensações
E me senti de certa forma
Tão bem... sozinho
Sem precisar
Estar (com ninguém?)
Foi assim...
Uma mistura de vazio
Com meu eu inteiro
Lógico que eu tentei me sentir mal
Porque queria sentir, queria
...
Bem, volto a sentir
Graças!
...
Caminhando sobre o sol
Pensava...
Não sentia calor
Só pensava...
Refletia...
Bem,
O que é o amor?...
E a confiança, tão fundamental?...
Amor incondicional é amor
Que não se importa, apenas ama?
Não exatamente...
É um importar-se sem julgamentos
Sim, existem escolhas e pedidos
Mas, a compreensão
é maior, maior...
É um importar-se sem condições...
Importa-se indefinidamente, sem imposições
E para não impor, não pode sofrer das coisas não impostas
É preciso estar maior
E mais, é reconhecer, verdadeiramente
Que não é possível impor...
Que as transformações se façam
Através do amor...
Dói, dói muito
E nem mesmo cheguei lá...
Simplesmente minha alma
Sabe que não tem mais direito
Ah, sentia-me tanto no direito
Mas eu ainda sinto tanto
Por fazer sofrer quem eu amo
E a razão, para onde vai?...
Bem... pobre razão...
Há anos que em mim
tento diminuir
tal direção
Deixar afogar
Tudo que há
em emoção...
Eu sei, eu sei...
Não faz, não precisa fazer sentido...
É o que é...
Ela sempre estará comigo
Mas eu preciso ir...
Nem mesmo sei dizer
Por quê...
Vou sentir tanta falta
Vou chamar-me saudade
Vai doer-me a alma
Vou sofrer até tarde
Mas vou...
Não sei, não sei
Que amor terei
Quem serei...
Para onde irei...
E os planos cristalinos?
Ficarão aguardando
O momento de serem
vividos os danos...
Aprendendo, aprendendo
Não sei o que aprender
Só sei que a cada dor
Será maior o amor...
E não tem fim
Esse poema
Poderia a noite inteira escrever...
Mas vou-me, termino
Para que possas ler.
Um comentário:
familar...
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