quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Embriaguez
Pequenos 'grandes' prazeres da vida
Apontar lápis com estilete
Comer uma tangerina bem docinha
Sentir a areia da praia nos pés
Cobrir-se com edredon em dia de chuva
Comer pão de macaxeira com carne de sol e nata
Ler as últimas páginas de um embriagante livro
Finalmente desmaiar depois de um cansaço enorme
Sentir uma brisa fria n´um dia abafado
Ver o pôr-do-sol e invocar uma lembrança
Ter a ligeira ilusão de fazer parte
Chocolate, doce, sucos, chá mate do centro da cidade...
Assistir o filme predileto pela milésima vez
Não conseguir assistir filme nenhum quando estou com você
Dormir no chão da sala, sobre o 'colchão' d´um edredon, ventilador nos pés
Escrever as sensações de maneira tão espontânea quanto impossível
Um copo de água gelada
Ouvir a voz amada a qualquer instante contando-me qualquer coisa
Acordar cedo n´um dia despreocupado e poder voltar a dormir
Seu sorriso!
Tomar um banho gelado quando estamos pingando suor
Ver-te encabulada, te encabular
Ficar dependurado na janela na madrugada silenciosa
O vento forte do ventilador ao chegar de um dia quente
Sua boca!
Sofá!
Ouvir o barulinho da câmera analógica fotografando
Sentir suas unhas riscando minha pele
Ouvir uma música que percorre a alma e estremece o corpo
Sentir seus dedos brincando em meu cabelo
Sentir amor inundando as veias e impregnando as células
Espreguiçar-se preguiçosamente n´um dia de domingo
"Não dormir" com você
Caminhar no final da tarde conversando comigo mesmo
Abraçar-te carinhosamente todos os dias da vida
Pegar o ônibus e percorrer a interminável Bernardo Vieira sentindo aquela saudade apertando
Estar com você tão completamente que me apaixono (novamente).
morrer?
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