Balanço de parque
O sopro frio da independência
Nos olhos cortados ao meio dos gatos
olhos de espelhos, reflexos abstratos
nunca morrer...
nem se importar
com a presença alheia
depender é para
os fracos
coitados
Não esses
seres experimentados
Eles querem só
o que puder ser levado
o que for dado
sem agrado
embaçado
de volta.
Deitado, observando a desilusão
do morrer do poente
ele não quer pensar
se amanhã haverá
renascer
Vê o lento cair
levando consigo
os resquícios de brilho
pode ir...
que a noite
ele já conhece
de séculos inteiros
algo como a morte
e não esquece
que os ponteiros
irão levá-lo
primeiro.
(Raphael - Cocorosie - uma música)
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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