sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ventania


Finalmente!
Certo caos tentou atrapalhar
Papéis perdidos, plásticos elétricos
perturbando um dia de minha vida
Mas agora está tudo feito
malas sanguíneas prontas
pneus aquecidos na epiderme
entradas depositadas no escuro
olhos clarividentes já brilhando!

Encarrego-me então de engolir
degustar, relembrar, descobrir e digerir
Todas as palavras dos ciganos
Preciso praticar suas gingas
E me embebedar algumas noites
de ritmos e cabelos dançantes
Pois lá, serei uma alma pendulante
N´um balanço de pernas e trompetes
Co´o sangue cor púrpura
E as artérias dilatadas.

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