quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Já se dizia...
"Navegar é preciso, viver não é preciso..."
Quero fazer de minha vida uma onda que cresce, cresce, cresce... e se arrebenta...
O futuro está lá, guardado na minha gaveta de planos, garantido, se eu permanecer vivo...
Mas o dia inteiro passo levantando essas paredes de amanhã, nas outras horas quero simplesmente esparramar-me no agora e deixar-me ir embora...
Quero ter a certeza de que não viverei muito, preciso sabotar com precisão a duração do mundo...
É preferível ser um artista faminto de carne e repleto de vida do que uma criatura satisfeita de comida mas que está morta em vida...
Meu íntimo sempre disse - quero viver de beijo e de brisa...
Sonhos, ideais, carinho, paz, escritos, livros... algumas frutas e água... duvido que se deva precisar de muito mais que isso...
Venha a nós o nosso fim, transfigurado por anseios e materializado em seios...
E quem quiser que leia tudo que aqui está, sou impulsivo demais para não publicar.
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2 comentários:
...
Logo você dono da regra dos "impublicáveis"
estou livre para transparecer, meu bem.
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