sexta-feira, 11 de setembro de 2009

no escuro um vulto


a mão ao horizonte escuro
as veias percorridas de teias
o arame invadindo o sangue
e os orgãos entre artérias farpadas
e o sopro lá do lado esquerdo
aquecendo o que houver de medo
nos quartos do meu e teu submundo
mirando em toda dor do mundo
puxando a água fria do poço
para podermos nos encontrar no fundo.

3 comentários:

Fernandes disse...

Dudaismo =D

Anônimo disse...

dadaísmo*

Jsk disse...

no fundo.. bem lá no fundo.